segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Camiões deixam Rua do Golfe esburacada


Camiões deixam Rua do Golfe esburacada


Rua do Golfe, que está em péssimo estado, é paralela à linha férrea


A Rua do Golfe, em Silvalde (Espinho), paralela à linha de caminho-de-ferro, é uma verdadeira dor de cabeça para os automobilistas. Com buracos que quase chegam a ser de lés a lés no arruamento, são poucos os peões que conseguem a proeza de não apanhar um banho de água lamacenta nos dias de chuva.

Quanto aos automobilistas, raras devem ser as vezes em que não se questionem se os carros aguentarão o desafio de cruzar a rua e se as respectivas suspensões sairão inteiras.

 A passagem constante de camiões para a obra de rebaixamento da linha-férrea transformou a via num autêntico queijo suíço, com muitas poças, lama e pedras soltas à mistura. 

"Não são buracos, são crateras", diz quem por lá circula.

O presidente da Junta de Freguesia de Silvalde, Abel Gonçalves, assegura que a Câmara de Espinho vai tapando os buracos de vez em quando, "mas acabam sempre por abrir" devido ao intenso vai e vem de pesados.

"Não vale a pena gastar dinheiro a arranjar a rua enquanto estiverem a decorrer as obras.

 Seria deitar dinheiro fora", explicou.

O autarca reconhece o incómodo dos peões e dos condutores, mas adianta que, dentro de meio ano, a área será alvo de uma grande intervenção.

 "Não posso negar que a rua está num estado lastimável e é fácil de perceber que as pessoas que lá passam todos os dias se sentem incomodadas.

 Mas elas sabem que será apenas por mais algum tempo, até porque a rua e toda aquela zona vai ser objecto de uma grande intervenção", sublinhou Abel Gonçalves, dando conta que, entre a Capela da Nossa Senhora do Mar e o edifício do antigo matadouro (actualmente casa da Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho) será construída uma passagem superior para peões sobre a linha férrea.

Mais a Sul, junto ao muro Norte do campo de golfe, surgirá uma passagem desnivelada, desta feita inferior, tanto para peões como para automóveis; e outra semelhante junto ao apeadeiro de Silvalde. Nesse local, será construído, segundo o autarca, um parque de estacionamento com capacidade para 80 viaturas.

O parque será essencial, pois o apeadeiro vai transformar-se numa estação com várias linhas, à semelhança do que sucede na Granja (Gaia).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ReCaFe - Reabilitação da via-férrea começa a entrar no papel


Reabilitação da via-férrea começa a entrar no papel

 

Quem vencer o concurso com projecto para a área à superfície da linha do comboio ganha 20 mil euros


  A Câmara de Espinho já lançou o concurso público, no âmbito da União Europeia, para a elaboração do projecto de equipamentos e arranjos exteriores da área que ficará liberta à superfície na sequência do rebaixamento da linha-férrea no centro da cidade.

 As propostas terão de ser entregues até ao próximo dia 3 de Março e o vencedor, além de lhe ser adjudicada a elaboração do projecto, ganhará um prémio de vinte mil euros. 

O segundo e o terceiro premiados receberão, respectivamente, 15 mil e dez mil euros, havendo ainda a possibilidade de serem atribuídas duas menções honrosas no valor unitário de 2,5 mil euros. Motivos que, segundo o vice-presidente da Câmara, Rolando de Sousa, deverão tornar o concurso aliciante.

 Atendendo ao regulamento, acessível no site da Câmara ( www.cm-espinho.pt ), já se podem antever alguns dos contornos do que irá aparecer na área liberta.

Assim, está prevista a criação de uma via de dois sentidos, paralela à linha-férrea, no prolongamento da Rua 8, desde a Rua 13 até à saída norte da cidade, com estacionamento lateral, assim como o prolongamento da dita Rua 8, desta feita para sul, entre as ruas 37 e do Golfe. 

Quanto à ligação viária entre as zonas Nascente e Poente da cidade, ela será assegurada nas ruas 15, 23, 31, 33, 35 e 37. 

No enfiamento da Rua 5, a norte da boca do túnel, será construída uma passagem superior para peões, com escadas e elevadores. 

O futuro projecto contará ainda com a ampliação do parque de estacionamento exterior existente a norte, bem como com a ocupação em subsolo da área nascente adjacente ao túnel, entre as ruas 15 e 23 e entre as ruas 27 e 33, destinadas a parques de estacionamento com possíveis ligações pedonais à nova estação.

 Estes parques, que terão dois níveis subterrâneos, caso as condições naturais a isso sejam favoráveis, poderão vir a ser concessionados posteriormente em concursos de concessão/construção.

 Entre vários outros aspectos, poderá ainda contar-se com a criação de equipamentos de apoio a actividades lúdicas e a construção de um cais de embarque para veículos particulares, táxis e transportes públicos a sul da estação.