sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Obra de Arte - O Rebaixamento da Linha Férrea em Espinho

 


O Rebaixamento da Linha Férrea em Espinho


Fotos Direitos Reservados















Programa sobre engenharia civil dedicado às obras subterrâneas da linha férrea de Espinho, com esclarecimentos de técnicos e especialistas, que ajudam a compreender a complexidade desta obra pública levada a cabo em 2004.

Postais antigos, e fotografias a preto e branco de Espinho, e da estação ferroviária; mapa do trajeto da linha férrea, e da cidade; operários a trabalharem nas obras de construção do rebaixamento da linha; depoimentos de Pedro Cotta, Diretor da REFER-Norte, e Carlos Baião, Diretor do projeto; instalações provisórias da estação de comboios; passagem de peões; passagem de comboio da CP; obras de construção no túnel ferroviário; 12m13:

 Projeto de construção; estrutura em ferro de proteção das paredes do túnel; rocha de xisto que impede a execução da colocação de estacas de apoio da laje; estrutura provisória para apoio da laje; retroescavadora em funcionamento; cais de passageiros em obras; 20m37: Maqueta; declarações de Isabel Zenha, Câmara Municipal de Espinho; comboio Alpha Pendular parado na estação.


Fotografias   RTP Arquivos









domingo, 23 de setembro de 2007

Buscas em terra e no mar na zona de Espinho




Buscas em terra e no mar na praia de Paramos




Um jovem de 25 anos foi dado como desaparecido ontem à tarde quando surfava com dois amigos na praia de Paramos, concelho de Espinho.



Segundo Artur Silva, dos Bombeiros Voluntários de Espinho, o surfista teve “uma cãibra numa perna que o atirou abaixo da prancha. Posteriormente, terá embatido nas rochas do esporão, encontrando-se desaparecido desde esse momento”.

Gabriel Bessa, residente em Baião, era, segundo apurou o CM, um amador no surf, que praticava de forma esporádica. Ainda segundo Artur Silva, a ondulação do mar “estava óptima para o surf, mas apenas para quem sabe o que está a fazer, porque a corrente é forte e bastante perigosa. 

Aliás, para nadar as condições estão terríveis”, adiantou.

Imediatamente após o alerta dado aos Bombeiros de Espinho, às 12h48, foi montada uma operação de salvamento que envolveu três lanchas, uma moto de água, um helicóptero, equipas de mergulhadores, entre outros meios de ajuda terrestre e marítima. 

No terreno esteve igualmente um psicólogo para acompanhar os pais do jovem desaparecido.

As buscas para encontrar Gabriel Bessa, que se estenderam até ao pôr-do-sol de ontem, revelaram-se infrutíferas e são retomadas na manhã de hoje.


ESPECTADOR SOFRE ATAQUE

Foram muitos os curiosos que se juntaram na praia de Paramos para assistir a todas as movimentações. Um desses espectadores, um homem com cerca de 50 anos, sofreu um ataque epiléptico quando estava nas rochas junto à praia.

 Os Bombeiros no local, que já conheciam o historial clínico do doente, reagiram de imediato e transportaram-no para o Hospital de Espinho.


FONTE CM














sábado, 15 de setembro de 2007

Rebaixamento da via-férrea em Espinho avança no Outono


Rebaixamento da via-férrea em Espinho avança no Outono


Aquela que já é conhecida como a "obra do século" vai brevemente arrancar em Espinho.



O concurso público para a empreitada de rebaixamento da linha férrea que atravessa o centro da cidade acabou de ser lançado, e ontem, na presença do presidente da câmara, José Mota, e do secretário de Estado dos Transportes, Rui Cunha, realizou-se no Centro Multimeios a cerimónia destinada a anunciar aquele pontapé de saída.

José Mota não escondeu o seu regozijo ao ver aproximar-se a concretização daquele que é um sonho antigo da população, confrontada com a divisão provocada pela linha do comboio em pleno miolo urbano.

 "Este é um acto de rara importância para o país e constitui mais um passo para a requalificação urbana de Espinho", proclamou o autarca.

É que, no lugar ocupado desde há mais de um século pela linha férrea, nascerá uma zona verde vocacionada para o lazer e a fruição cultural.

Este novo jardim cobrirá pelo menos parte do percurso subterrâneo do comboio que se estenderá por cerca de um quilómetro.

Para quem vier de sul para norte, o túnel terá início pouco antes do estádio do Sporting de Espinho e terminará junto à Rua 13.

 Em ambas as extremidades do túnel haverá rampas com 500 metros de comprimento.

Deste modo, a travessia da cidade em comboio assemelhar-se-á a uma pequena viagem de metropolitano, com a plataforma de entrada e largada de passageiros a ficar situada no subsolo.

O edifício da estação, esse, manter-se-á à superfície, entre as ruas 25 e 27, ligeiramente a sul da localização actual.

 "Este é o nosso metro".

"Este é o Polis que não tivemos, o nosso metro, e por isso temos direito a este investimento", referiu José Mota aos jornalistas.

A empreitada, que, faltando ainda os trâmites do concurso, deverá ter início apenas no próximo Outono, está orçada em 9,8 milhões de contos, tendo o secretário de Estado Rui Cunha assumido ontem o compromisso de evitar qualquer deslize financeiro; mais tarde, porém, o presidente da Refer, Cardoso dos Reis, viria a admitir serem as obras no subsolo "de risco", devido às frequentes vicissitudes que comportam.

Seja como for, o investimento será também custeado pela autarquia, em grande parte no que se refere aos arranjos à superfície.

Tendo Mota assumido há dois anos uma verba entre quatro e cinco milhões de contos, desta vez preferiu não concretizar:

"Não sei quanto é que a câmara vai gastar nem estou preocupado com isso. 

O que eu quero é que a obra se faça!".

 "É fácil reivindicar rebaixamentos", referiu José Mota, numa alusão a pretensões semelhantes de outras localidades servidas pelo comboio (Trofa, por exemplo); "mais difícil é assumir que se paga uma parte", acrescentou.

O rebaixamento da linha só ficará concluído em 2004. 

"Temos pela frente três anos dolorosos", previu o presidente da câmara.

Descontando os incómodos normais causados por uma obra de grande envergadura, Cardoso dos Reis espera, todavia, que a empreitada não ocasione especiais transtornos ao normal tráfego ferroviário, a não ser em ocasiões pontuais; o decurso da obra será acompanhado por um técnico da Refer especialmente destacado para o efeito.

Estas dores de cabeça não desanimam Mota que, em plena cerimónia, se virou para o pároco, dizendo:

"Não é possível chegar ao Céu sem passar pelo Purgatório, não é verdade, padre Manuel?

 Mas vamos para lá com a alma limpinha e depois não voltamos a sair".

Na mesma linha se pronunciou Rui Cunha, que salientou a eliminação do impacte ambiental negativo de um comboio a atravessar uma cidade à superfície, com todo o seu cortejo de "incomodidades, ruído e perturbação".

Na opinião de José Mota, o rebaixamento da linha é apenas um dos investimentos destinados a conferir a Espinho uma qualidade de vida "compatível com a cidade que queremos ter".

Assim, está na forja a aplicação de um novo ordenamento de trânsito, através da criação de mais lugares de estacionamento e da aposta nas zonas para peões.

Para o autarca espinhense, "as pessoas têm direito a não respirar o cheiro dos tubos de escape nem a tropeçar num automóvel em qualquer canto".


ARQUIVO  GAZETA DE ESPINHO 





Milhares festejam Senhora da Ajuda no meio das obras

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Entregam pizzas e levam livros


A Biblioteca Municipal de Espinho (BME) tem sido palco de diversos workshops e afins sobre os mais variados temas, desde como contar de forma imaginativa uma boa história as filhos até às regras de segurança para crianças e idosos. Agora, uma acção de formação sobre a biblioteca em si, o que lá existe, os seus utentes, como aceder e usar o catálogo on-line, entre muitas outras coisas que à partida poderia interessar apenas a futuros bibliotecários ou a potenciais utilizadores, mas, em vez disso tendo por público alvo entregadores de pizzas é, no mínimo,surpreendente. Mas foi exactamente isso que aconteceu.
Em duas rondas, os estafetas da Pizza Hut de Espinho, fardados a rigor com as tradicionais t-shirts vermelhas, entraram pela biblioteca adentro para aprender sobre aquele universo. É que, os ditos estafetas não mais se limitarão a entregar "Camponesas" ou "Margaritas". Agora, a elas podem juntar livros, CD ou DVD.

Três títulos a seleccionar

Para tal, basta a quem o desejar e estiver dentro da zona de abrangência da Pizza Hut de Espinho, possuir o chamado cartão único da Biblioteca, possível de obter naaquele equipamento a custo zero, e, duas horas antes de fazer o pedido da pizza por telefone pelo número habitual (707221122), aceder ao site www.cm-espinho.pt/biblioteca e seleccionar três títulos para o caso da primeira escolha não estar disponível.

Enviado o pedido para o e-mail pizza.livro@cm-espinho.pt , basta esperar pela confirmação e, quando fizer o pedido da pizza, referir a encomenda feita à Biblioteca Municipal.

A iniciativa, denominada "Uma pizza, um livro", partiu da Biblioteca, mas depressa teve a aceitação da Pizza Hut e, segundo Rui Costa, responsável por aquele negócio dentro do grupo Ibersol, "caso tenha pernas para andar, a experiência pode até ser levada a cabo noutras localidades".

Para a bibliotecária Isabel Sousa, o objectivo passa sobretudo pela conquista de mais leitores e por uma maior divulgação das vantagens de utilização do catálogo on-line.

Questionado sobre o esforço em termos de recursos humanos que o projecto implica, já que o serviço está disponível das 18 às 23 horas de sextas e sábados, obrigando a ter um funcionário a trabalhar fora do horário normal da Biblioteca o vereador da Cultura, Carlos Gaio, disse que, tendo em conta os fins, vale a pena o tal esforço

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Explosivos irregulares em obra




Explosivos irregulares em obra

A PSP levantou quatro processos de contra-ordenação a uma empresa que está a operar em Espinho por terem sido encontradas irregularidades na utilização de explosivos. A firma, que labora em regime de subempreitada nas obras de enterramento da linha-férrea, só não viu a actividade suspensa por ter corrigido as falhas rapidamente. Mas as coimas deverão ser aplicadas e podem atingir 30 mil euros.Num dos casos de maior perigosidade, foi detectado o armazenamento de explosivos e detonadores próximo de materiais combustíveis. Um paiol também não respeitava a distância de segurança obrigatória em relação a habitações, o que configurava um evidente perigo público.·A actividade em causa está relacionada com as obras de enterramento da linha do Norte do caminho-de-ferro, que decorrem naquela cidade desde o final de Março passado e que só devem estar terminadas no próximo ano. A fiscalização do Núcleo de Armas e Explosivos ocorreu entre os dias 13 e 19 no âmbito da competência exclusiva para controlo do uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas.Em comunicado, a PSP informou ter identificado o responsável técnico pela firma, um funcionário de 44 anos. De acordo com a legislação em vigor, as coimas a aplicar variam entre 500 e os 30 mil euros.Nas instalações usadas, estava a ser feito o armazenamento de explosivos e detonadores juntamente com materiais carburantes e inflamáveis, sendo que, neste caso, a coima pode ir de 1 500 a 30 mil euros

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Feira dos Peludos





Feira dos Peludos

A Feira dos Peludos realizou-se pela primeira vez em 1987. É um mercado recente de venda de antiguidades, velharias e artesanato que atrai já considerável número de visitantes devido à qualidade dos produtos apresentados.
Realiza-se ainda uma terceira feira todas as sextas feiras, a Feira da revenda tempos (a partir de 1894), nos dias 1 e 16 de cada mês realizava-se um mercado quinzenal em Espinho que devido ao aumento da população passou a ser semanal e é hoje uma das maiores se não a maior feira semanal do país.
Para além do aspecto comercial também representa um grande cartaz de turismo pela variedade de produtos à venda, onde ainda existe o antigo costume da venda directa do produtor ao consumidor.
É bastante apreciado por turistas nacionais e estrangeiros, quer pelo comércio quer pela exibição dos costumes das suas gentes.
A Feira dos Peludos realizou-se pela primeira vez em 1987. É um mercado recente de venda de antiguidades, velharias e artesanato que atrai já considerável número de visitantes devido à qualidade dos produtos apresentados.

Local: Av. 24 Entre as ruas 27 e 41
Funcionamento: Todos os primeiros Domingos de cada mês das 09:00 às 18:00

sábado, 28 de julho de 2007

Instantâneos da historia de Espinho



Exposição retrospectiva de várias áreas temáticas da história de Espinho A xávega, o caminho-de-ferro, a batalha de flores, a vida rural, a praia, entre outras, serão algumas das áreas abordadas nesta exposição, que pretende ser uma mostra de várias realidades que Vazem parte do nosso património e da nossa memória colectiva

quarta-feira, 18 de julho de 2007

PJ investiga assalto violento a habitação


PJ investiga assalto violento a habitação
Ladrões introduziram-se na casa, sequestraram o filho dos proprietários e queriam saber o segredo do cofre.



Um assalto com contornos violentos ocorreu, esta segunda-feira de madrugada, em Espinho. Os ladrões introduziram-se numa habitação, sequestraram o filho dos proprietários
Os dois homens encapuzados queriam saber o segredo do cofre, do qual já tinham conhecimento, mas o rapaz de 21 anos não sabia. Após diversas ameaças, os assaltantes abandonaram a residência Apesar da tentativa frustrada, os ladrões conseguiram levar cerca de mil euros em dinheiro e dois anéis de ouro. A rapidez das autoridades não foi suficiente para aprisionar os dois assaltantes que conseguiram fugir. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária do Porto

sábado, 14 de julho de 2007

Obra de rebaixamento da via férrea no atravessamento da cidade de Espinho




Obra de rebaixamento da via férrea no atravessamento da cidade de Espinho

A obra de rebaixamento da via férrea no atravessamento da cidade de Espinho desenvolve-se ao longo de 1950 m, sendo 746 m constituídos por rampas a céu aberto, com uma largura de cerca de 13,5 m e uma altura máxima de cerca de 9 m. Os restantes 1204 m são constituídos por um falso túnel, de dimensões semelhantes, o qual permitirá reaproveitar a superfície na cidade de Espinho.

A escavação está a ser efectuada ao abrigo de paredes moldadas, com espessura variável entre 0,8 m e 1 m, que suportam, na zona superior, um horizonte de aterros e areias de duna e, na zona inferior, encastram no substrato rochoso constituído por xistos alterados a medianamente alterados. Para o desmonte dos xistos medianamente alterados tem-se recorrido a explosivos.

O sistema de suporte da estrutura de contenção é garantido por um sistema de escoramento metálico e por ancoragens provisórias, tendo a estrutura definitiva um sistema de ancoragem de fundo, para garantia da necessária segurança à flutuação, constituído por pregagens definitivas.

Para a manutenção do equilíbrio dos níveis freáticos locais, foi definido um sistema de drenagem em sifão, constituído por valas drenantes executadas sob a laje de fundo, com um afastamento de 18 m, ligadas a colunas de brita executadas no tardoz das paredes moldadas.

Acesso à zona de praia praticamente impossível nas horas de ponta







Encerramento do pontão provoca caos no trânsito











Conforme tinha sido anunciado, foi cortada  passagem ao trânsito pelo pontão e aberta a passagem de nível da  Rua 15. 

As consequências de tal situação são visíveis nas horas de maior tráfego.

Quem tem necessidade de descer a Rua 15 para seguir para a Rua 8 ou subir a Rua 62 tem de esperar  as cancelas abram para que o trânsito possa prosseguir. 

No entanto, nas horas de maior circulação dos comboios, como, por exemplo, pelas 18h00, o trânsito automóvel chega mesmo à Rua 20, obrigando a uma longa espera para que se possa sair desta rua. 

Para o caso de alguma ambulância necessitar de passar nesta mesma via, numa destas situações referidas, a sua circulação é completamente impossível, pois nem por cima dos passeios ela poderá circular devido à existência de candeeiros de iluminação.

Outra situação também observada é a tendência para a entrada em sentido contrário, de quem segue no sentido norte-sul pela Avenida 8.

 Embora nas horas de maior tráfego se encontrem no local agentes de autoridade, os mesmos não conseguem evitar este equívoco.

O apelo para o atraso do encerramento do pontão, feito pelos comerciantes, não foi tido em conta, complicando o acesso não só às praias concessionadas como também a todo o comércio situado abaixo da passagem de nível.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Com o pontão encerrado


Com o pontão encerrado



No entanto, há, ainda, alguns problemas com a circulação automóvel e, nomeadamente, com a sinalização, sobretudo na Rua 20, junto aos semáforos que dão acesso ao parque de campismo. 



Com o ‘pontão’ fechado, os automobilistas não dispõem de qualquer indicação, quer venham da Avenida da Liberdade, quer venham do lado do pavilhão da Associação Académica de Espinho ou do próprio parque de campismo.

 As placas com a informação respeita às praias e hotéis, continua colocada, sendo um foco de grande confusão para os automobilistas que, ao entrarem naquela artéria, ficam surpreendidos com as barreiras que foram colocadas no pontão.

 A primeira placa indicativa de desvio de trânsito está colocada, apenas, depois do cemitério, no sentido de norte para sul, na Rua 3. 

Por outro lado, sabia-se, de antemão, que a nova passagem-de-nível da Rua 15 iria trazer alguns problemas, nomeadamente com o escoamento do tráfego automóvel. 

Aquela estrutura não está bem concebida (nem pode), uma vez que a própria estrutura da Rua 8 não o permite, pois encontra-se a uma cota mais elevada.

 Sendo assim, os autocarros ficaram impedidos de circular por esta passagem para a Avenida 8 (numa cota mais baixa). 

O problema prende-se, agora, com o escoamento do tráfego em dias de fim-de- semana, de feriados e de férias de Verão. Ninguém está a respeitar a sinalização, nomeadamente os sinais de Stop na Avenida 8, de forma a permitir que os automóveis saem iam da passagem-de -nível. 

O empreiteiro, entretanto, colocou naquele local, permanentemente, um funcionário, para impedir que os automobilistas fiquem parados sobre a linha-férrea. 

Ao fim-de-semana e à noite, a própria Polícia de Segurança Pública tem estado no local de forma a impedir, também, que os incautos condutores tentem subir para a Rua 8, em sentido proibido. 

Talvez uma nova pintura no piso, com a palavra ‘Stop’ no piso (Avenida 8), e as setas (uma para voltar à direita e uma outra para a esquerda), depois da segunda barreira da Passagem-de-nível da Rua 15, consigam e ditar a confusão!...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Obras na via-ferrea cortam acessos e desesperam cidade

Obras na via-férrea cortam acessos e desesperam cidade


Nunca a cidade de Espinho esteve tão cortada a meio como agora. Fechado o pontão na semana passada, todos os acessos entre as zonas Poente e Nascente da cidade limitam-se a três passagens de nível, condicionando o trânsito dos automóveis ao sabor da circulação de comboios. Há situações em que, durante períodos de tempo que chegam a ultrapassar os 15 minutos, nada passa para cima nem para baixo.Este cenário está a deixar muitos populares desesperados, sobretudo os taxistas que vêem, com maus olhos, o facto de terem de levar clientes à zona balnear, porque temem lá ficar "encurralados". E o problema, dizem, é ainda maior devido ao facto da passagem de nível da Rua 15, construída exactamente para substituir o pontão, não cumprir essa função. Como possui apenas o sentido Nascente/Poente, obriga os condutores, quer se encontrem na zona Norte da cidade, junto ao mar, ou não, a terem de deslocar-se até às passagens-de- nível das ruas 23 ou 33 para poderem seguir caminho."A zona balnear está completamente estrangulada. Não é à toa que puseram dois polícias à noite na passagem da Rua 15 para tentarem regularizar o trânsito. Perceberam que, se não o fizessem, aquilo seria um descalabro total", criticou o taxista Alberto Silva. "Se é assim em Julho, o que dirá em Agosto. Não estou a ver como é que isto vai resultar quando obrigam os automobilistas a esperar, às vezes, mais de dez minutos para atravessar para a zona da praia enquanto passam comboios de passageiros, comboios rápidos e comboios de mercadorias. Deviam fazer, pelo menos, mais uma passagem de nível", acrescentou.Indignado está, também, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, que acusa a Câmara e a Refer, responsável pela obra de rebaixamento da linha-férrea, de "fazerem pouco caso da população, supreendendo-a com o fecho do pontão" sem uma campanha de informação para sensibilizar as pessoas a usarem outros meios de transporte ou a estacionarem na periferia da cidade. Rui Torres considera que a construção da passagem-de-nível na Rua 15 não é solução, até porque, segundo um estudo feito por ele próprio, passam pelo pontão cerca de 500 veículos por hora. Insiste na necessidade de alargamento da passagem desnivelada que está projectada para o Norte da cidade, permitindo a circulação rodoviária, pelo menos, até ao final das obras.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Mais 80 mil lugares nos comboios


Mais 80 mil lugares nos comboios

O acesso às praias de Francelos, Esmoriz, Miramar, Aguda e Espinho vai ser facilitado com o reforço dos comboios, até ao dia 9 de Setembro, correspondendo a um acréscimo da oferta, na ordem dos 80 mil lugares. A par disso, vão também, realizar-se quatro circulações especiais aos sábados, domingos e feriados. Três das quais, no percurso Caíde- Esmoriz e outra, entre Esmoriz e Porto-Campanhã. Ao todo, durante este período, vão estar em circulação 80 comboios especiais.

sábado, 7 de julho de 2007

Refer regulariza ribeira



Refer regulariza ribeira 


 A Assembleia Municipal de Espinho reconheceu o interesse municipal da obra de regularização da ribeira de Silvalde no âmbito do rebaixamento da linha-férrea. 


Tal reconhecimento foi necessário para que se proceda à desafectação de terrenos situados nas margens daquele curso de água que se encontram actualmente inscritos na Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional. 

 A intervenção irá ter lugar numa extensão de cerca de 1500 metros a montante da actual passagem da linha-férrea sobre a ribeira e tem por objectivo dar vazão suficiente ao leito de forma a evitar eventuais galgamentos e inundações aquando das chamadas cheias dos 100 anos. 

No que toca à zona do curso de água a jusante de tal passagem e até à foz, já foi, por sua vez, objecto de uma intervenção de regularização do leito há alguns anos, bem como de um tratamento paisagístico das suas margens. 

Obra, aliás, que começa a dar sinais de degradação. Apesar de aprovada pela maioria na Assembleia Municipal, Vítor Solteiro, do BE, desmonstrou ter bastantes reservas quanto ao modo como irá ser feita a regularização da ribeira, dizendo-se mesmo contra a prevista construção de muros de betão .

Já Jorge Carvalho, da CDU, mostrou-se bastante desagradado com o facto de tal projecto ter chegado à Assembleia praticamente com um facto consumado, já que a REFER já expropriou os terrenos em causa.

"Isto de virmos aqui à Assembleia fingir que vamos deliberar ou aprovar alguma coisa quando já está mais que decidido pela REFER não me agrada",


Fonte JN





sábado, 30 de junho de 2007

A sul da Rua 23


A sul da Rua 23



Ergue-se a nova estação


As obras de enterramento da linha -férrea vão caminha ando passos largos, para que estejam prontas já nos primeiros meses do próximo ano.


Apesar de estar ‘emperrada’ a passagem-de- nível da Rua 15 e de a passagem superior a norte do Rio Largo (Pontão) se encontrar aberta, contrariamente àquilo que a Refer havia anunciado, mais a sul ergue-se o novo edifício da Estação de Espinho. A estrutura já está levantada sobre o túnel, mesmo em frente ao Hotel Nery e ao Edifício das Palmeiras na aquele espaço, também, que irão ser construídas as escadas rolantes e os elevadores de acesso à plataforma subterrânea para embarque de passageiros. Quanto à passagem-de-nível da Rua 15... Afinal o tal “problemazito com a sinalização”, que iria “ser resolvido pela Refer em dois dias”, continua por resolver! Ontem já se encontravam a funcionar os sinais (apesar de tapados por uns sacos de plástico pretos) e as barreiras subiam e desciam com a passagem dos comboios.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Urbanização rodeada de mato e às escuras


Urbanização rodeada de mato e às escuras

Os moradores de uma urbanização localizada imediatamente a sul da Escola EB 2/3 de Sá Couto, em Anta (Espinho) estão a viver momentos de sobressalto. Tudo porque o caminho existente entre aquele estabelecimento de ensino e a dita urbanização tem servido de palco para exibicionistas, que "incomodam sobretudo as crianças".

A insegurança do espaço, local de passagem constante de pessoas, mas sobretudo de crianças que se encaminham para a escola, para a academia de música, para a piscina municipal e ainda para jardins-de-infância, é potenciada pela grande quantidade de mato e pela falta de iluminação. A situação piora sobretudo à noite altura em que o local fica escuro como breu, levou já moradores de apartamentos situados no rés-do-chão dos edifícios a colocar grades nas janelas.

No que respeita à falta de iluminação, segundo o morador Jorge Pina a sua instalação deveria ter estado a cabo do construtor que acabou por não o fazer por, ao que tudo indica, ter falido. Não contente com a situação, outro morador, Ilídio Sá, diz ter se dirigido à EDP para que fosse solucionado o problema ao que lhe terá dito um funcionário que o assunto deveria ser tratado com a Junta de Anta. "Há um ano que estou à espera que venham cá e até agora nada", queixou-se.Já no que toca à limpeza do mato, Ilídio Sá diz também ter alertado a Junta por três vezes sem qualquer resultado.

Questionado sobre o assunto, o presidente da Junta de Anta, Napoleão Guerra, disse ao Gazeta de ESPINHO que nunca foi informado formalmente acerca do problema, lembrando que o local faz parte da malha urbana da cidade, logo da competência da Câmara. Ainda assim, Napoleão Guerra disse que o assunto seria resolvido em breve.O vereador responsável, Manuel Rocha, explicou ao Gazete de ESPINHO que a limpeza do local já está planeada há bastante tempo,mas foi adiada devido ao início da época balnear e à necessidade de limpeza das praias.

Quanto ao problema da iluminação, Manuel Rocha disse não ter conhecimento da questão, mas que iria "agarrar o processo e entrar em contacto com a EDP para juntos procurarem uma solução o mais brevemente possível".

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Passagem de nível por abrir em Espinho


Alternativa na Rua 15 travada por um falha técnica


Ao contrário do que estava previsto, nem o pontão de Espinhofechou ao trânsito no passado domingo, nem a passagem de nível provisória da Rua 15 começou a funcionar. Tudo porque foi detectada uma falhatécnica no sistema de cancelas automáticas da referida passagem de nível que, recorde-se, passará a ser a ligação entreazonadacidadea poentedalinha-férrea à Avenida 8 e consequentementeàzona balnear.

sábado, 16 de junho de 2007

E rua 4 com dois sentidos
























Passagem-de-nível da Rua 15 abre domingo



Está tudo quase pronto para as grandes alterações que vão ocorrer na zona poente da linha-férrea durante este fim-de-semana.


Com a criação de uma passagem-de-nível na Rua 15, a passagem superior a norte (pontão) irá ser encerrada ao trânsito, conforme havíamos noticiado numa reportagem que fizemos com a REFER às obras de enterramento há já alguns meses a esta parte.

Deste modo, estas obras vão provocar algumas alterações ao trânsito na cidade, sendo a mais significativa implementada na própria Rua 15 e na Rua 4, passando esta a ter dois sentidos, de norte para sul e vice- versa.

Para já, na passagem-de-nível da Rua 15 só se poderá circular no sentido descendente, para poente, portanto. 

No entanto, segundo informações que recolhemos dentro da própria Edilidade, a Câmara Municipal está a desenvolver todos os esforços para que a passagem da Rua 15 seja feita nos dois sentidos, o que virá, certamente, a acarretar outras alterações ao tráfego automóvel na cidade, nomeadamente na zona mais próxima da linha-férrea, nas ruas 8, 15 e 62.

Para já, segundo informações que obtivemos, será colocada significativa sinalização vertical, com indicações e informações para a circulação de veículos — pesados, ligeiros, para as praias, para os hotéis, casino, etc..

Entretanto, o encerramento do pontão está previsto para domingo bem como a consequente abertura da passagem-de-nível da Rua 15.







sexta-feira, 8 de junho de 2007

Obra de rebaixamento da linha-férrea


Pontão encerra ao trânsito dia 17

Passagem
da Rua 15
abre
brevemente


Os trabalhos da obra de rebaixamento da linha-férrea junto à Rua 15 não param, estando já concluída a laje superior do túnel e em fase de conclusão as obras que vão permitir a abertura de uma passagem de nível neste local.
Certo é que o pontão encerra ao trânsito no próximo dia 17 de Junho, altura em que a passagem de nível da Rua 15 já terá de estar em pleno funcionamento.
Algo que preocupa quem necessita de aceder frequentemente à zona poente da linha é a forma como será feito o escoamento do trânsito e o acesso às praias a norte da Rua 15 sem o pontão.
Com o intuito de evitar o congestionamento da Rua 23, alvitra-se a possibilidade da passagem de nível da Rua 15 ter. dois sentidos, para
poente a partir da Rua 15 e da Rua 8 (a norte da 15) e para nascente também através da Rua 8, mas desta feita com saída pelo Largo da Graciosa e acesso à Rua 62.
O pontão terá de encerrar para que a obra continue, também não está prevista a construção de um outro viaduto, pelo que o acesso à beira-mar deverá continuar a ser feito pela passagem da Rua 15 agora aberta, mesmo depois da obra de enterramento da linha concluída.
A possibilidade colocada em cima da mesa é a integração no arranjo do espaço superior liberto pelo enterramento de uma rotunda que ligue a Rua 8, a Rua 15 e a e a Avenida 8.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Obras bloqueiam praias Espinho

Obras na linha do comboio bloqueiam acesso à praia



Obras na linha do comboio bloqueiam acesso à praia

Quase 28 anos depois de ter sido inaugurada, a passagem desnivelada superior a norte da cidade de Espinho, conhecida por pontão, vai ser fechada ao trânsito no próximo dia 17. O encerramento daquele que é actualmente o único acesso directo à zona baixa da cidade e às praias para quem vem de Norte, decorrente da obra de rebaixamento da linha-férrea em curso, está a deixar os vários agentes económicos desesperados. Isto porque prevêem uma época balnear terrível para o negócio quando se espera sempre que o Verão compense a baixo rendimento do resto do ano.

Responsáveis por bares de praia, restaurantes, hotéis e mesmo lojas temem que a passagem de nível provisória que está a ser construída no final da Rua 15, no centro da cidade, e que desembocará na Avenida 8, frente ao Centro Comercial Solverde 1, não seja suficiente para dar vazão ao grande afluxo de trânsito próprio da época. É que tal situação, temem, poderá afastar potenciais clientes da cidade.

"Sobretudo para os forasteiros, os que não conhecem a cidade, vai ser uma enorme confusão. O trânsito naquela zona, já de si muito estrangulada, vai ficar caótico, isto para já não falar das condicionantes naturais de uma passagem de nível que é obrigada a fechar sempre que passa um comboio", salientou Luís Carvalho, concessionário do bar Marbelo, situado junto ao pontão e frente ao mar.

Tal situação levou já a Associação de Concessionários de Bares e Praias do Norte, juntamente com a União das Empresas de Hotelaria, de Restauração e do Turismo de Portugal (UNIHSNOR) a fazer circular um abaixo-assinado e a pedir uma reunião de urgência com a Câmara a fim de ser procurada uma solução.

"E o problema é que não se trata de apenas esta época balnear que está em causa, mas provavelmente mais duas ou três conforme o andamento das obras de requalificação que irão ser realizadas à superfície que vai ficar liberta pelo enterramento da linha", continuou Luís Carvalho.

"Esta situação pode ser trágica para o negócio de todos nós, e não estou só a falar dos bares, mas também dos restaurantes, hotéis, lojas e do próprio casino. Daí acharmos que o pontão só deveria ser fechado no final da época balnear", disse, por sua vez, Nuno Bessa, responsável pelo bar "O Kaniço".

De salientar que a demolição do pontão está prevista apenas para o final da obra apontado para 30 de Junho de 2008.