segunda-feira, 18 de março de 2024

Inundado Túnel Bairro Piscatório Silvalde

 

Inundado Túnel   Bairro Piscatório Silvalde













Há milhares de viaturas abandonadas nas estradas & Carros a circular com mais 20 anos ...



Autarquias obrigadas e tratar da carga administrativa e das consequências ambientais


As câmaras municipais ocupam-se, todos os anos, a retirar das estradas e a dar o devido tratamento a milhares de viaturas abandonadas.


Na maioria dos casos trata-se de veículos em fim de vida: velhos ou degradados, que não reúnem as condições necessárias para circular. 

Além do trabalho administrativo - e não só - das autarquias para encaminhar os veículos, há as consequências ambientais que surgem com a morosidade dos processos.





Fonte JN


sexta-feira, 15 de março de 2024

Material de pesca representa mais de 85% do lixo de plástico no mar

 


Maioria dos plásticos nos oceanos são redes de pesca


Os oceanos e mares têm suportado deste tempos imemoriais atividades como a indústria da pesca e múltiplas economias costeiras, facultando oportunidades recreativas e servindo de habitat para uma infinidade de plantas e animais marinhos. Infelizmente cada vez mais as massas de água do planeta veem sofrendo com as alterações climáticas, decorrentes sobretudo de ações humanas que, aos poucos, estão modificando de maneira substancial a configuração natural do planeta. 


A aparente vastidão dos oceanos levou a que fosse sobrestimada a sua capacidade para absorver os resíduos de toda a Humanidade. 

Por demasiado tempo as águas dos oceanos foram usadas como depósito para os detritos e resíduos de todos nós.

Num passado não muito longínquo o lixo nas praias e ao longo de cursos de água interiores navegáveis foi considerado primariamente uma monstruosidade – desagradável de se olhar, mas por outro lado não tão prejudicial.

 Através dos factos, investigação e educação as pessoas foram constatando que os detritos marinhos causam sérios impactos no ambiente, fauna e flora marinhas, saúde e segurança humanas e animal, navegação e economia.

As redes, os artefactos de pesca e as pedaços de plástico abandonados, bem como outros resíduos podem sufocar e esmagar recifes de coral e ecossistemas sensíveis de plantas marinhas e suas espécies bentónicas.

 Todos os anos, milhares de animais marinhos são aprisionados em, estrangulados por, ou ingerem várias formas de detritos.

Resíduos médicos, sanitários e de higiene e relacionados incluindo seringas e pedaços de vidro são um perigo para quem frequenta as praias, quando são arrastados para a costa. 

As comunidades costeiras têm prejuízos quando as praias precisam de ser encerradas para limpeza, e a indústria da pesca tem de absorver os custos anuais resultantes dos danos nos navios causados por detritos flutuantes e abandonados e por perdas das artes de pesca.

Afortunadamente, embora o lixo marinho seja uma das fontes de problemas de poluição mais difundidas pelo planeta é uma para a qual os cidadãos individualmente podem de imediato ser parte da solução; isto porque a origem de todo o lixo marinho pode ser rastreado até uma única fonte - as pessoas. 

Nas últimas décadas, a composição da maioria dos resíduos sólidos produzidos são constituídos por materiais sintéticos duráveis que podem permanecer no ambiente por muitos anos causando perigo continuado aos ecossistemas.

 Com o aumento ao nível mundial da população costeira é expetável que a quantidade de detritos que entram nos oceanos também aumente.


É urgente tomar medidas para reverter o estado atual!




Pena suspensa para ex-bancário que desviou dinheiro de clientes em Espinho

 

Pena suspensa para ex-bancário que desviou dinheiro de clientes em Espinho e Gaia



O Tribunal da Feira condenou hoje a cinco anos de prisão suspensa um antigo funcionário bancário que estava acusado de ter desviado 240 mil euros das contas de clientes, durante cerca de dois anos.


O arguido estava acusado de mais de duas centenas de crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo, falsidade informática, falsificação documentos e branqueamento, mas foi condenado apenas por um crime de cada tipo.

O coletivo de juízes decidiu aplicar as seguintes penas parcelares: burla qualificada (dois anos e três meses), acesso ilegitimo (dois anos), falsidade informática (dois anos), falsificação de documentos agravado (dois anos e quatro meses) e branqueamento (dois anos e meio).

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de cinco anos de prisão que o tribunal decidiu suspender pelo mesmo período de tempo, atendendo à ausência de antecedentes criminais por parte do arguido e de aquele já ter procedido ao pagamento de parte do prejuízo causado.

Quanto a outros dois arguidos que terão ajudado o ex-funcionário bancário a dissipar o dinheiro, um deles foi condenado a um cúmulo jurídico de quatro anos de prisão, por três crimes de falsificação de documento agravado e dois crimes de branqueamento, e o outro foi condenado a dois anos e dois meses de prisão, por um crime de branqueamento, e ao pagamento de 180 dias de multa, à taxa diária de 7 euros, por um crime de falsificação de documento.

O juiz presidente explicou ainda que as penas destes três arguidos foram suspensas por igual período de tempo com a condição de pagarem à Caixa Económica Montepio Geral um valor global de 12.300 euros, a descontar na indemnização civil a que cada um foi condenado.

Uma outra arguida que também estava acusada pelos mesmos crimes foi absolvida, porque o coletivo de juízes entendeu que a sua conduta não integrava qualquer tipo de crime.

O Tribunal julgou ainda parcialmente procedente o pedido de indemnização cível deduzido pela Caixa Económica Montepio Geral, condenando os arguidos a pagar a esta mais de 300 mil euros.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), consultada pela Lusa, os factos criminosos ocorreram entre 2014 e 2016, período em que o arguido trabalhou como caixa, nos balcões da Caixa Económica Montepio Geral em Espinho e Gaia.

O MP refere que durante este período, o arguido apoderou-se de elevadas quantias monetárias depositadas nas contas bancárias dos clientes da ofendida, nomeadamente em contas à ordem, contas a prazo e fundos, aproveitando-se do acesso que tinha à consulta e movimentação das referidas contas.

Para tanto, o arguido selecionava contas que se apresentavam sem movimentação há vários anos, de modo a permitir a respetiva movimentação sem que o banco ou os respetivos titulares se apercebessem.

O MP diz ainda que o arguido contou com a ajuda de pessoas das suas relações pessoais ou profissionais para dissipar em seu proveito e em proveito daqueles, as quantias monetárias pertença da ofendida e dos clientes desta, mediante o pagamento de contrapartidas ou da divisão com estes dos respetivos dividendos da atividade criminosa.

Com esta conduta, de acordo com a investigação, o arguido logrou apoderar-se de cerca de 240 mil euros, causando um prejuízo no mesmo valor à Caixa Económica Montepio Geral.


Fonte : Lusa/Fim










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quinta-feira, 14 de março de 2024

Comentadores crítica obras - Metro do Porto / Obras



 Comentadores crítica obras / Metro do Porto 












"Não entendo o significado de lombas em ruas "

 


 "Não entendo o significado de lombas em ruas onde não há movimento"


Pelas ruas da Vitória, no Porto, ecoam críticas e muitas reservas quanto à colocação de lombas em algumas artérias, já que, por ali, "não há movimento".


 Em causa está a implementação da "Rede 20", que a Câmara do Porto apresentou nesta manhã de terça-feira.

José Marcos embrulha-se em pensamentos enquanto olha para a almofada azul de redução de velocidade instalada à entrada da Rua de São Bento da Vitória. 

Pintada na calçada portuguesa está a indicação do limite máximo de circulação de 20 quilómetros por hora, mas o portuense, de 60 anos, diz não entender "o significado de lombas em ruas que não têm movimento".

As críticas surgiram depois de o Executivo da Câmara do Porto ter visitado as ruas da freguesia onde está instalada a nova sinalética da "Rede 20", com medidas para a redução de velocidade. 

O objetivo é, diz o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, "limitar o interesse que os automobilistas têm em entrar nestas zonas". 

A intenção é que peões, bicicletas e trotinetas possam partilhar a estrada.

Há nove ruas na Vitória que estão designadas como "zona residencial ou de coexistência". 

Ao mesmo tempo, o estacionamento está também reservado a moradores e a cargas e descargas dos negócios.

Mas à medida que o Executivo passa, a voz de Fernanda Barbosa sobrepõe-se. 

De braços no ar, as críticas da moradora inundam as ruas. 

"Não há respeito nenhum. 

Passaram todos e ninguém olhou para nada", revolta-se, enquanto José Marcos conta os carros estacionados junto ao Largo Amor de Perdição que "não são de moradores".

O grupo de moradores insatisfeitos começa a crescer e a ele junta-se Lucinda Bento, de 85 anos, com negras à volta do nariz. 

"É a segunda vez que caio aqui", lamenta a idosa, de indicador apontado para a estrada, à entrada da Rua de Trás. 

O chão, com pedras largas, "é bonito", admite José Marcos, mas "não está nivelado e as pessoas caem". Por isso, também Júlio Pereira, 55 anos, sugere a criação de "um corredor para que se consiga passar com carrinhos de bebé e cadeiras de rodas".

 E acrescenta: "deviam ter resolvido isto antes".

"Em tempos, quando isto tinha movimento, com a escola e os infantários, justificava-se [a instalação de lombas]", observa José Marcos, comprometendo-se a "perguntar [à Câmara do Porto] para que servem".

 "Só se for para os turistas", contrapõe.

Há quem sugira, contudo, que as medidas de redução de velocidade estarão relacionadas "com o que se passa aqui à noite".

 "É só aceleras.

 Fica tudo cheio de carros", adianta Fernanda.


Recuperar o uso original das ruas


Para o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o programa implementado a partir desta terça-feira trata-se de "devolver às ruas da cidade o uso que elas tinham antigamente".


Para o autarca, o espaço público nas cidades "está a ser reconquistado pelos cidadãos que não têm automóvel". 

Aos jornalistas, explica que o Município pretende implementar em zonas como a da Vitória, onde as ruas são mais estreitas, "a possibilidade de partilha".

"Se os motoristas dos automóveis andarem aqui a 20 km/h como vão andar e nós vamos controlar [com a presença da PSP e Polícia Municipal], naturalmente as pessoas vão sentir-se mais à vontade para poderem andar no meio da rua e as bicicletas vão poder circular", acredita o autarca. 

Até ao final do ano, a Câmara do Porto quer implementar estas alterações em nove quilómetros da cidade, conseguindo atingir os 30 quilómetros em 2026. 

Nessa altura, 57% dos arruamentos da cidade "vão ser condicionados ao automóvel", acrescentou Pedro Baganha.

Quanto aos moradores, e com o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico, Nuno Cruz, à sua esquerda, Moreira afirmou que, "das experiências feitas na Ribeira, a Zona de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) foi uma solução ótima". 


Zonas de Acesso Automóvel Condicionado


Para permitir acolher em condições de conforto e de segurança os grandes fluxos e concentração de pessoas às zonas de maior procura, o Município do Porto tem delimitadas algumas Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) onde o acesso, a circulação rodoviária, a paragem e o estacionamento dentro dos seus limites estabelecidos, estão sujeitos a regulação.


 Como garantia da segurança e qualidade de vida de todos os que habitam, trabalham e visitam a cidade, pretende-se que, nas zonas Cedofeita, Flores, Ribeira e Santa Catarina, que se situam essencialmente no Centro Histórico, o acesso automóvel seja feito de forma condicionada e sujeito ao registo numa plataforma desenvolvida para o efeito – ZAACPorto . 

O sistema de validação do acesso condicionado, nas zonas Cedofeita, Flores, Ribeira e Santa Catarina, entrou em operação em janeiro de 2022 e para garantir o acesso deverá efetuar o registo na plataforma ZAACPorto em https://zaac.cm-porto.pt/

O pedido de acesso às outras zonas onde o trânsito automóvel é condicionado deve ser feito sempre através do Portal do Munícipe  portaldomunicipe.cm-porto.pt


Fonte JN / C. M. porto